04
Jun14
Um "supônhamos"...
Frederico Francisco
O governo apresenta a demissão alegando que o Tribunal Constitucional o impede de tomar as medidas necessárias e imprescindíveis ao ajustamento da economia portuguesa.
Cavaco Silva faz uma comunicação ao pais dizendo que os sacrifícios que fizemos não podem ter sido em vão e que, por isso, o pais não pode entrar numa "crise política" (nome que o presidente costuma dar às eleições) e que é necessário um consenso para a salvação nacional, lamentado que os esforços que no passado fez para obter esse consenso tenham sido infrutíferos.
O PS, não tendo a certeza de conseguir ganhar umas eleições antecipadas e não tendo ainda a sua liderança clarificada ou a caminho disso, aceita o apelo do presidente.
António José Seguro, em desespero, alega "sentido de estado" e "responsabilidade" e aceita entrar no governo que, agora, passa a ter uma maioria que permite rever a Constituição.
Cavaco Silva faz uma comunicação ao pais dizendo que os sacrifícios que fizemos não podem ter sido em vão e que, por isso, o pais não pode entrar numa "crise política" (nome que o presidente costuma dar às eleições) e que é necessário um consenso para a salvação nacional, lamentado que os esforços que no passado fez para obter esse consenso tenham sido infrutíferos.
O PS, não tendo a certeza de conseguir ganhar umas eleições antecipadas e não tendo ainda a sua liderança clarificada ou a caminho disso, aceita o apelo do presidente.
António José Seguro, em desespero, alega "sentido de estado" e "responsabilidade" e aceita entrar no governo que, agora, passa a ter uma maioria que permite rever a Constituição.