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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

17
Set13

Swaps: quem mente, fica

Nuno Pires

 

Já toda a gente percebeu que Maria Luís Albuquerque não só estava devidamente informada sobre os contratos swap, como teve um papel ativo na contratualização de alguns destes instrumentos, ao contrário do que alegou no Parlamento.

 

No entanto, o primeiro-ministro que em tempos idos garantia que "Quem mente, sai [do Governo]", bem como várias pessoas próximas deste Governo ou dos partidos que o apoiam, continuam a achar que não se passa nada e que a ministra tem todas as condições para se manter em funções.

 

Se isto é que é a tal "política de verdade" com que há uns anos nos encheram os ouvidos, julgo que seria preferível o tempo em que estas mesmas pessoas brindavam outros líderes políticos com o apodo de mentirosos (entre variadíssimas outras coisas).

 

(Imagem: recorte da capa de hoje do jornal i)

 

07
Ago13

Prendam-no!

David Crisóstomo

 

 

Tradução: a culpa disto tudo é do Sócrates por não ter atirado o senhor Secretário de Estado demissionário para as masmorras. Pois o senhor secretário de Estado do Tesouro, que não fez nada de criticável e é vitima duma campanha caluniosa caracterizada por uma ultrajante baixeza, é um criminoso. E o Sócrates não chamou a policia. Concluímos deste modo que o anterior governo pode estar por de trás deste escândalo nacional, no qual o nosso imaculado Secretário de Estado é o principal bandido. Aguardaremos. 

 

 

07
Ago13

Meios aéreos incapazes de controlar o fogo. Habitações em risco. A mentira alastra!

Rui Cerdeira Branco

Resumindo: O senhor que não se lembrava se tinha andado a tentar "agarrar" um governo a uma droga aditiva de maquilhamento oneroso de contas públicas (muito à semelhança do que o governo grego aceitou fazer), este senhor que não se lembrava de ter ido às reuniões de venda junto dos assessores do anterior governo, hoje confessou que esteve presente sim senhor.

Horas depois vem o governo dizer que uma das páginas dos documentos sobre as reuniões entregues pelos ex-assessores aos jornalistas não corresponde à cópia autêntica a que o atual governo terá tido acesso. A suposta página adicional altera o fulcro da questão? O jornalista diz que não e o governo reconhece que não, segundo o jornalista (SIC). Mas "prova" que o documento foi forjado e como tal... E como tal... o senhor que diz que não se lembrava se tinha andado a tentar "agarrar" um governo a uma droga aditiva de maquilhamento oneroso de contas públicas e que confessou ter ido tentar vender a coisa continua a ser secretário de estado do TESOURO.


Esta gente tem de ser internada. 


Já não é demitida, é internada. 


Não estão bem de saúde.


P.S.: acrescento um detalhe sobre o documento forjado... Quis um alinhamento dos astro que, apesar de não ter visto o documento, ter ouvido falar dele e das reuniões há meses largos, nos termos atuais, muito antes deste senhor ir para Secretário de Estado. 
Isto é simples do lado do atual governo: mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir, mentir.

30
Jul13

A culpa não é minha "O senhor ex-presidente do IGCP esteve parado"

Rui Cerdeira Branco

A actual ministra das finanças informou hoje o país, em comissão parlamentar, que imputa ao ex-presidente do IGCP ter estado parado durante a parte do seu mandato que coincidiu com a atual legislatura (até o final de março de 2012) no que diz respeito à apresentação de dados e soluções para a questão dos swaps. Este, já havia dito que nunca lhe fora pedido que agisse sobre este tema. Temos portanto em conflituo de palavra.

Em sua defesa, a ministra acrescentou que, apesar da inação do presidente do IGCP, os serviços dessa instituição estiveram a trabalhar no assunto e, a dada altura, o próprio presidente terá patrocinado soluções. O tal que esteve inativo. É isto que extraio da notícia do Negócios e dos excertos apresentados. Confesso a minha dificuldade em entender o nexo destas declarações. Deixo ao critério de leitor procurar ajudar-me.

 

Termino contudo com um nota que creio refletir um problema perene e de solução imprescindível na gestão da coisa pública. Se a tutela de uma instituição ao serviço estrito do governo (sem particular estatuto de independência do poder político) deteta que o mais alto responsável da instituição é incompetente, incapaz ou objetivamente ignora ordens diretas, não se deve esquecer de exercer o poder de tutela! Que o tivesse demitido, de pronto. Ora pelo que recordo, também em notícia do Negócios, de inícios de março de 2012, o referido presidente do IGCP terminou calmamente o seu mandato, sem qualquer tipo de reparo, até ao ouvido hoje, a 30 de julho de 2013.

O dever da responsabilização e a falta do seu exercício é da estrita responsabilidade da tutela. Se o senhor bloqueva a investigação e ação numa matéria tão complexa e potencialmetne danosa para o erário público, porque não agiu a tutela em devido tempo e conviveu com tal gestão até março de 2012? Ou será que tal inépcia foi apenas apercebida nos últimos dias para servir algum oportunismo de argumentário político? Sinceramente, não sei, mas a margem para a especulação é total e legítima.

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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