Peticionemos
Excelência,
Desde o início da ofensiva militar em Gaza, Operação “Protective Edge,” já foram mortos mais de 550 palestinianos, a grande maioria civis desarmados. Mais de 1 milhão e 200 mil pessoas estão sem acesso a água potável e serviços de saneamento, o que poderá elevar o número de mortos. Milhares estão deslocados das suas casas que foram destruídas.
Do lado israelita morreram 13 soldados na noite de 19 para 20 de julho, altura em que Shuja’iyyeh estava sob ataque e o Hamas continua a disparar misseis de forma indiscriminada contra a população israelita.
A Amnistia Internacional pede ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que imponha imediatamente um embargo de armas ao governo israelita, ao Hamas e a outros grupos armados palestinianos. O embargo deve também incluir um compromisso para assegurar que as violações de direitos humanos sejam investigadas minuciosa e imparcialmente.
A Amnistia Internacional apela também aos Estados que suspendam unilateralmente todas as transferências de armas, munições e equipamento militar ao governo israelita, ao Hamas e a outros grupos armados palestinianos até que não se verifique o risco substancial que estes possam ser usados para cometer ou facilitar violações de direitos humanos.
A Amnistia Internacional urge às Nações Unidas que estabeleça, sem demora, investigações independentes e imparciais às violações de leis internacionais, incluindo os ataques a civis e objetos civis em Gaza por parte de soldados israelitas, assim como os ataques levados a cabo pelo Hamas e outros grupos armados palestinianos contra a população israelita.
A Amnistia Internacional pede também que o governo português faça uso das suas relações bilaterais com o governo norte-americano e que peça que seja investigado o uso abusivo de armas fabricadas e exportadas pelos EUA contra alvos civis em Gaza. Enquanto maior fornecedor de armas a Israel, os EUA têm a obrigação de cessar qualquer tipo de transferência de armas que contribua para as graves violações de direitos humanos que se têm verificado.
A Amnistia Internacional apela ao governo português que, enquanto membro da União Europeia, encete todos os esforços possíveis para que a União Europeia imponha imediatamente um embargo de armas a Israel, Hamas e outros grupos armados palestinianos.
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