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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

15
Abr14

Há jornalistas trapalhões a escreverem sobre as europeias, o mesmo de sempre

David Crisóstomo

Caramba Público, isto já começa a enjoar, não é a 1ª vez que leio artigos vossos sobre as eleições europeias todos atabalhoados. E o de hoje vem com erros ridiculamente óbvios, como uma infografia onde se lê que há "16 partidos", quando são na verdade "16 candidaturas", com 18 partidos, como vem indicado no próprio titulo da peça; outro imbróligo: a noticia refere que o próximo presidente da Comissão Europeia "terá de ser votado pelo PE com maioria absoluta (pelo menos 356 deputados, metade mais um do total dos eleitos)" - dado que o Parlamento Europeu vai passar a ter 751 eurodeputados a partir das próximas eleições, "metade mais um do total dos eleitos" dá, na minha terra, 376 deputados; outra tosquice: "Todos os partidos já com assento no PE recandidatam actuais eurodeputados, à excepção dos socialistas, que deixaram ‘cair’ Vital Moreira" - é, a Alda Sousa, o Diogo Feio, a Regina Bastos, a Maria Graça de Carvalho, a Maria Patrão Neves, o Nuno Teixeira e o Mário David foram eleitos pelo PS, lá está (e a Edite Estrela, o Luís Paulo Alves, o Correia de Campos e o Capoulas Santos são o quê? Vêm em que lista?).
Vá lá, a ver se nos esforçamos um pouco mais, senão aquele vídeo da Bárbara Reis a explicar que os artigos do Público online vão passar a ser pagos porque a vossa preocupação é continuarem "a fazer o jornalismo que importa, o jornalismo que faz a diferença, o jornalismo profundo e independente" vai começar a ser considerado como sarcástico.

 

 

11
Dez13

Vamos lá agarrar uma calminha

André Fernandes Nobre

Neste editorial do Público, refere-se que "A compra, pela PSP portuguesa, de dois drones para investigação criminal e acompanhamento de multidões abre a porta a um debate por fazer – sequer por começar. Drones, em Portugal? E quais são as regras de uso? A resposta é simples: elas não existem", continuando depois para frisar que podem ser usados para atentados à privacidade dos cidadãos ou, caso extremo, em ataques terroristas (sic).


Antes de mais, acho que é importante explicar aos senhores do Público que, relativamente à protecção da privacidade dos cidadãos, não existe necessidade de fazer aprovar qualquer legislação especial para os drones, que não poderão ser utilizados para espiar pessoas da mesma forma que uma GoPro não pode ser usada para captar dissimuladamente imagens ou vídeo de pessoas que não tenham consentido ser fotografadas ou filmadas.

 

Por outro lado, cabe também explicar que os drones não são nem mais nem menos do aque aparelhos de aeromodelismo e que, como tal, existem já regras, como estas, que regulam as condições de utilização das frequências necessárias à utilização destes aparelhos.

 

Mas mais, até já há um regulamento administrativo que regula exactamente algumas das questões que os editores do Público se queixam de não terem ainda merecido adequado tratamento pelo Estado - ninguém vos pede que tenham mestrados em todas as áreas que abordam, mas pede-se pelo menos que façam pesquisa decente e que não se deixem guiar por "gut feelings".

 

Em último, terrorismo, senhores editores do Público? Quem quiser atentar contra a vida dos cidadãos tanto o faz com um drone como com uma mota como com um carrinho de compras. Usar o medo como argumento é sempre uma péssima forma de contribuir para uma sociedade esclarecida e civilizada, que é o que suponho ser a intenção dos senhores.

 

Por isso, vamos lá agarrar uma calminha e tentar antes contribuir para a educação e o esclarecimento dos cidadãos e não entrar em misticismos pouco informados.

 

Um abraço,

 

André

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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