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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

13
Mar14

This is awkward

David Crisóstomo

Vi, ouvi, li, e não queria acreditar. José, senhor, perdão, isto é desconfortável mas, como dizer, err, bom, cá vai: tu não és novo. Mas é que nem pouco mais ou menos. Desculpa pá. A geração do manifesto dos 70 é (na média etária) a tua; há ali alguns que até são bem mais jovens do que tu. Isso do "Que tal darem lugar aos mais novos?" é giro, refrescante quiçá, mas não te inclui a ti. Ou melhor, até pode incluir, se circular por aí uma carta à SICN para que te substitua e dê o teu lugar a um maí novo. Agora tu José, desculpa, não leves a mal, mas és velho (todavia, mentalmente pareces excessivamente jovem, infantil até). A geração errada de que falas é, portanto, a tua. Lamento. Há que esclarecer isto José, que já estás aí quase cinquentão e que mais dia menos dia também estás a levantar o cheque da pensão. Como tal, já deixavas de falar como se fosses uma espécie de Hugo Soares ou de Miguel Gonçalves, 'tá bem? Pronto, era só isto, cumprimentos, um abraço deste puto que te escreve.

 

19
Jul13

Os arautos austeritários do comentarismo merceeiro nacional são responsabilizados?

Cláudio Carvalho

Perante os resultados da política económica destes últimos dois anos, perante a incapacidade atual de diagnóstico e de procurar administrar o antídoto que nos permita inverter o atual rumo, não é só o governo e as bancadas parlamentares do PSD e do CDS-PP que têm que ser responsabilizadas. Todos os que defendem, de forma direta ou indireta, que a solução para sair do buraco é cavar ainda mais, devem ser responsabilizados pelo exercício das suas funções. Por ser necessário e óbvio, respeitar a liberdade de imprensa, no caso de José Gomes Ferreira e  de Camilo Lourenço esta responsabilização deve ser autoinfligida. Não é possível apregoar-se, de forma acrítica, a mesma receita quase todos os dias e sair-se impávido e sereno desta situação, límpidos depois de chafurdarem na lama.

Mas há quem se preste a tudo...

11
Jul13

Eis a altura de honrar o ícone José Gomes «Marreta» Ferreira

Cláudio Carvalho

- Prémio "agora é que isto vai encarreirar" para a proposta de José Gomes Ferreira: "Promover a ética nos negócios – novo código de valores para a vida económica"

- Prémio "homenagem ao chavismo” pela proposta de José Gomes Ferreira: "Fixar administrativamente os preços da energia"

Prémio "Inovação em Políticas Públicas no III Milénio" para a proposta de José Gomes Ferreira: "Pôr a justiça a funcionar"

- Prémio “sou um irresponsável com carteira de jornalista e com demasiado palco" pela proposta: "Acabar com as parcerias público-privadas"

- Prémio “imito na plenitude os marretas" pela a proposta: "Sim, ainda é possível cortar despesas sociais"

-Vinte valores para a Tese do Mestrado em Estudos Gerais de Taxista "como aumentar as listas de espera novamente" de José Gomes Ferreira: "Acabar com as PPP, também nos negócios da saúde"

- Uma outra proposta com um impacto do camandro deste ícone da "política económica de mercearia": "Aproveitar as melhores propostas do FMI"

- Menções honrosas para outras propostas nunca vistas e nunca alguma vez tentadas, concebidas num qualquer WC de Carnaxide:

"Convidar funcionários públicos a ficar em casa"

"Definir o estado que podemos pagar"

"Pôr toda a agente a pagar impostos"

"Reduzir o «planeamento fiscal» ou fuga legal aos impostos"

"Combater ferozmente a fuga ao fisco"

"Criar um novo regime político-constitucional"

"Comprar português – investir para exportar cada vez mais"

 

Mais por esta via https://twitter.com/vascodcm/status/355108434020020224.

 

29
Mar13

E ainda: o inenarrável José Gomes Ferreira

mariana pessoa

José Gomes Ferreira, em mais uma das suas piadolas, tenta responder ao que considera serem os embustes de Sócrates.

 

Detenhamo-nos neste: "O Ministro das Finanças dele não lhe disse que ao final de um mês não havia dinheiro para salários? Esqueceu-se dessa parte? E os jornalistas esqueceram-se de lhe perguntar? Esse é o primeiro embuste, não havia dinheiro para salários. Portanto não é verdade que a situação fosse como a Espanha e a Itália. É ao contrário. Estávamos à beira de os cofres do Estado não terem dinheiro para pagar salários. Está dito, está escrito, está documentado

 

Pois está. Está documentado no livro de Emanuel dos Santos, “Sem Crescimento não há Consolidação Orçamental – Finanças Públicas, Crise e Programa de Ajustamento”. Foi Secretário de Estado do Orçamento entre 2005 e 2011. É capaz de saber umas coisitas, quiçá mais do que o vendedor de farturas que ulula na SIC.


E o que diz Emanuel dos Santos? 


"Demonstramos como o argumento da falta de dinheiro para salários não tinha fundamento. Aliás, desde que a economia seja capaz de gerar receitas fiscais e a respetiva administração tenha capacidade para as cobrar, o dinheiro para financiar as funções do Estado só falta se não houver rigor na gestão dos serviços públicos ou se for utilizado para satisfazer amortizações da dívida pública que os mercados não refinanciem em condições razoáveis”


“No primeiro semestre de 2011 as receitas cobradas de impostos sobre o rendimento (IRS e IRC) ascenderam a 5,643 mil milhões de euros e os salários pagos aos trabalhadores do Estado e dos Fundos de Serviços Autónomos somaram 5,099 mil milhões de euros, ou seja, o valor da cobrança de apenas dois impostos foi suficiente para pagar todas as remunerações certas e permanentes da responsabilidade da Administração Central. Note-se que a soma daqueles dois impostos é inferior à receita arrecadada no mesmo período respeitante ao IVA (6,644 mil milhões de euros). Ora, numa situação em que a confiança no país estava a ser abalada, a atitude mais correcta não era contribuir para esse processo de descredibilização, mas antes pelo contrário, destacar as nossas capacidades e virtualidades, como era, no caso, a boa execução orçamental


Bem sei que José Gomes Ferreira é um pin up das alminhas que vêem em Sócrates a personificação dos males do mundo. E todos vemos como isso o tem alavancado nas redes sociais, onde a cada 3 horas morre um panda bebé e se partilha um vídeo de José Gomes Ferreira com títulos do tipo "Eis o homem que fala a verdade toda, todinha, até não restar nem mais uma gota". 


Mas talvez se passasse menos tempo a processar bilis de verme e mais tempo a estudar, talvez não partilhasse estes dichotes populistas da propagação de embustes narrativas falsidades convenientes a quem está sempre pronto a afagá-lo pela sua lealdade enternecedora.

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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