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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

05
Set14

Quem nos representa

David Crisóstomo

 

A Ana Catarina Mendes é dos melhores quadros que o Partido Socialista tem. É aliás das melhores deputadas que neste momento a Assembleia da República possui. Seja em tópicos como nos direitos dos imigrantes e asilados, na igualdade no acesso ao casamento e à adoção por casais do mesmo sexo, na despenalização do aborto, no acompanhamento da evolução da jurisprudência europeia, na evolução das condições de ensino das escolas públicas ou, mais recentemente, na fiscalização dos contratos swap, a Ana Catarina Mendes distingue-se facilmente entre os seus pares pela qualidade do trabalho e da intervenção. Da intervenção no parlamento, no espaço público, no debate público.

Queixamos-nos frequentemente da falta de representatividade que muitos de nós sentem quando olham para o cojunto que se senta nos bancos do plenário de São Bento. Até agora, tenho tido sorte nesse campo, tenho a sorte de me sentir representado plenamente pelo trabalho e pelas posições de uma dezena daqueles 230. Uns poucos que, no seu conjunto, me fazem ter orgulho em ter votado nas últimas legislativas no Partido Socialista. Enquanto cidadão, estou-lhes grato. Saber que há quem advogue pelos nossos ideais, pelo modelo de sociedade que defendemos, saber que há quem defenda a nossa maneira de entender a vida em comunidade, a nossa forma de ansiar por um futuro melhor, saber que há quem nos representa num regime democrático, que a vontade expressa pelo voto não cai no esquecimento é todo um motivo cívico de gratidão. A Ana Catarina Mendes faz parte deste grupo que me representa na Assembleia da República. Por este presente, passado e futuro trabalho parlamentar, votarei amanhã com todo o orgulho na lista que encabeça para a Federação de Setúbal do Partido Socialista.  E, tal como disse Mário Soares, “é extremamente importante que [a Ana Catarina Mendes] saia vitoriosa, pelo futuro do PS e do distrito de Setúbal”. É extremamente importante que o Partido Socialista, seja a nível local, distrital, nacional ou europeu, continue a ser representado por quem, recusando o populismo, trabalhe diariamente para cumprir os ideias da Declaração de Princípios do Partido Socialista, por quem compreenda que "defender a democracia é não hesitar na confrontação democrática com os inimigos da democracia, qualquer que seja a sua natureza. É lutar contra o totalitarismo, que viola os direitos fundamentais da pessoa humana, e contra o populismo, que ataca os alicerces do Estado de Direito. É recriar continuamente a democracia, de modo a que ela saia reforçada, e não diminuída, do confronto com as novas exigências e possibilidades que o mundo contemporâneo lhe coloca". É, de facto, extremamente importante que o Partido Socialista, personificado pelos seus representantes e dirigentes, continue a simbolizar estes pensamentos. Eu amanhã sou eleitor numa acto de escolha dos seus representantes e dirigentes. Será com naturalidade que votarei em quem já há muito me representa no parlamento do meu país.

 

22
Abr14

Ana Catarina Mendes e Adolfo Mesquita Nunes

David Crisóstomo

 

(num momento de consenso abrilino, fui ali ao O Insurgente roubar esta entrevista que já tinha lido em Fevereiro passado no Jornal de Negócios. E recomenda-se, pois claro)

 

São a geração de 70, nascida aquando da democracia. Não se envergonham de ser políticos porque tudo é política, como dizia Bertold Brecht. Isto num tempo em que ser político parece uma nódoa, e se vive a descrença nos agentes políticos e nas instituições. Como se chegou aqui? Quais foram os passos, quem foram os protagonistas?
O verso do dramaturgo alemão é trazido por Adolfo Mesquita Nunes, Ana Catarina Mendes concorda. Ele é secretário de Estado do Turismo, ela é deputada do PS. Não acham que os seus pais, a geração dos seus pais, tenha feito tudo fazendo a democracia. Abrindo a sua história, entram também na História do país, e do que é ser de esquerda e de direita nos 40 anos do 25 de Abril.

 

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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