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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

01
Abr15

Da série "reformas estruturais" #2

mariana pessoa

Nicolau Santos, no Expresso Diário 31.04.2015

 

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 Deve ser por isso que o Primeiro Ministro tem o topete de dizer que Portugal pode ser das economias mais competitivas do mundo. Claro que pode - com o custo de mão de obra ao nível do Sri-Lanka, estaremos daqui a nada a cozer bolas de futebol e a ser pagos em malgas de arroz.

22
Fev14

A dificuldade de Passos em governar para pessoas concretas

Nuno Oliveira

Já todos notámos como Passos julga que o discurso se torna mais elegante - achará mais "intelectual"? - conferindo uma abstracção a entidades concretas.

 

Assim, deixámos de pensar no regressos aos mercados para nos preocuparmos com o "regresso a mercado". Ontem, Passos ensaiou outra. Não pensar no futuro mas antes "destinar para futuro".

 

Deixo para outros mais preparados que eu uma elaboração sobre o funcionamento do cérebro do líder do PSD. Mas há uma ironia que não deixo escapar. Também a forma de Governar parece render-se, conformar-se com uma ideia abstracta de Portugal esquecendo-se do concreto: as pessoas, os portugueses.

 

E esta é justamente a questão nuclear: o modelo de "ajustamento" escolhido atropela os portugueses. O front-loading pode até (temporariamente) permitir uma descida do défice da balança comercial mas fazendo-o à custa do sacrifício concreto e imediato de dezenas de centenas de milhares de portugueses.  O front-loading para um rápido "ajustamento" mais que outros modelos remete os portugueses ao desemprego, à pobreza, à emigração. Esse é e será sempre o legado deste governo.

 

07
Out13

Mon Cher Cherne

David Crisóstomo

O senhor presidente da Comissão Europeia está preocupado. Está temente, tremido, desconfiado de coisas que se passam em Portugal. Passam-se coisas que, aos olhos do senhor presidente da Comissão Europeia, não se deviam passar. Luxos, desvarios, irresponsabilidades. O senhor presidente da Comissão Europeia acha que isso não dá, não pode ser, nem pensar. E como tal decidiu desabafar connosco, os portugueses que outrora governou:


Cenários à parte, quando questionado sobre se o Tribunal Constitucional deveria ter em conta a necessidade de cumprimento do programa do ajustamento, Barroso disse que: "Portugal tem de fazer um esforço para cumprir o programa como Estado. Não é só o Governo são todos os órgãos de soberania [...] o que inclui os tribunais".

 

Resumindo e concluindo: o senhor presidente da Comissão Europeia, figura com a maior legitimidade democrática da galáxia para pregar sermões, diz que isto is not going very well. Que há coisas, cenas, gentes que estão atrapalhar um processo que pugna pelo brilhantismo brilhante e pelo rigor rigoroso. E, portanto, sublinha aos papalvos dos juízes do Tribunal Constitucional o seguinte: minhas criaturas, parem de atrapalhar o ajustamento, que estamos a tentar ajustar a nação e vossas excelências, chatarronas, não estão bem a ver o cenário. Os senhores juízes, do Tribunal Constitucional e de todas as outras terras deste condado português, têm que cumprir o programa de ajustamento. Já os técnicos troikanos o sublinharam. Lixem-se as leis, lixe-se a Constituição, lixe-se o Estado de Direito, a Comissão Europeia só está cá para vos aturar se o programinha de ajustamento for cumprido por todos os órgãos de soberania. Todos. Viola-se a lei e a Constituição? Olha, chapéu.

O senhor presidente da Comissão Europeia avisou-nos. Considerem-se avisados. Há alturas em que temos que pôr de lado a lei e a Constituição e concentrarmos-nos noutras conveniências. C'est la vie. E, como deixou claríssimo o senhor presidente da Comissão Europeia, isto aplica-se a todos. Incluindo a otários. Tipo este daqui:

 

 

"Quero dizer-lhe que, por isso mesmo, estamos disponíveis para discutir, em concreto, as medidas que sugere, dentro do princípio geral de conciliação entre o interesse essencial de segurança e o respeito escrupuloso pela liberdade, o que deve fazer-se no respeito absoluto da lei e da Constituição. Nada autoriza a violação da lei e da Constituição. Não há qualquer conveniência que o autorize!"

31/10/2001


Há otários para qualquer conveniência

 

04
Set13

Competitividade global: a beleza do ajustamento...

Cláudio Carvalho

O Fórum Económico Mundial revelou a edição 2013-2014 do estudo "The Global Competitiveness Index". Desde a edição anterior (i.e. 2012-2013), Portugal foi ultrapassado pelo Cazaquistão, Maurícia e IndonésiaEis a evolução da posição portuguesa neste ranking de competitividade global:

2006-2007: 43º em 122 países
2007-2008: 40º em 131 países
2008-2009: 43º em 134 países
2009-2010: 43º em 133 países
2010-2011: 46º em 139 países
2011-2012: 45º em 142 países
2012-2013: 49º em 144 países
2013-2014: 51º em 148 países

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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