sobrevivemos ao cavaco.
sem outro mérito a não ser o facto de não termos falecido entretanto, hoje é dia de brindar à saída de cena do cavaco. finito. acabou. puta que o pariu. amanhã é dia de continuar a lutar contra o lastro do cavaquismo, um peso que se finge morto mas que demorará anos até que o seu cheiro despareça para sempre do ar que respiramos. um dia teremos que explicar aos nossos filhos e aos nossos netos como foi possível termos permitido que durasse tanto tempo ao comando do país a figura mais mesquinha e cretina da segunda república. explicar e, envergonhadamente, pedir desculpa. e esperar que nos perdoem.