Sobressaltos nos mercados: afinal parece que não
O MCF já referiu o bonito papel a que, nos últimos dias, se tem prestado alguma da nossa imprensa, aqui e também aqui.
Mas as coisas são como são e parece que as evidências não revelam qualquer sobressalto dos mercados com o facto de haver conversações entre partidos na sequência de um ato eleitoral, muito menos com o facto de estas conversações abrangerem todos os partidos com assento parlamentar.
No fundo, o que as evidências nos permitem concluir é que os mercados não temem o normal funcionamento de uma democracia representativa, ao contrário do que alguns, num exercício que já roça o patético, têm tentado fazer crer.
Se, de facto, quisermos encontrar políticos capazes de e dispostos a fazer o país perder credibilidade junto dos mercados, com custos para todos nós, não é para a esquerda que devemos olhar - basta recordar o verão de 2013.