27
Jan15
Sinais dos Tempos
Diogo Moreira
É nas mãos de um dito “radical” de esquerda, que os povos europeus depositam as suas esperanças para um futuro que não seja tão miserável como o presente tem sido.
Por muito que se queira dar cambalhotas, utilizar frases mais ou bem conseguidas, ou simplesmente se queira apagar o passado recente, é indisfarçável que os partidos de centro-esquerda falharam, quando os europeus mais precisavam deles. A “Terceira Via” foi a porta de entrada para o Neoliberalismo se tornar a ideologia predominante em todos aqueles que se ambicionavam meros tecnocratas, esquecendo que na raiz de todas as decisões políticas, sem excepção, está a ideologia. Ao abraçar acriticamente a ideologia dos que defendem a “lei da selva social”, enganados que estejam sobre os seus resultados na produção de uma sociedade mais justa e solidária, os sociais-democratas esqueceram-se de onde vieram, e do que os fez chegarem aonde estão.
Ao apelidar Tsipras, ou o Syriza, de “radicais”, ou ainda mais hilariante, chamar os Independentistas Gregos de extrema-direita, o actual “centro” político está a reagir da mesma forma que as sociedades conservadoras do séc XIX reagiam à ascensão do centro-esquerda. Foi graças a esses “radicais” do passado, que muitos de nós podem viver em sociedades mais justas, e mais prósperas. Um caminho tortuoso, sem duvida. Mas que era necessário.
Também Tsipras, e o Syriza, e todos aqueles que queiram seguir o seu exemplo no combate à austeridade na Europa, são necessários. Espero que consigam convencer o centro-esquerda que o povo, os mais fracos, e oprimidos, e uma sociedade mais justa, são a sua real missão. E não o seguidismo imbecil das imposições neoliberais de uma cambada de lunáticos, que infelizmente ascenderam aos maiores cargos políticos da Europa.
Senão… bem nem tudo dura para sempre. E em democracia, há sempre alternativas. O PAZOK que o diga.
— Diogo Moreira
Por muito que se queira dar cambalhotas, utilizar frases mais ou bem conseguidas, ou simplesmente se queira apagar o passado recente, é indisfarçável que os partidos de centro-esquerda falharam, quando os europeus mais precisavam deles. A “Terceira Via” foi a porta de entrada para o Neoliberalismo se tornar a ideologia predominante em todos aqueles que se ambicionavam meros tecnocratas, esquecendo que na raiz de todas as decisões políticas, sem excepção, está a ideologia. Ao abraçar acriticamente a ideologia dos que defendem a “lei da selva social”, enganados que estejam sobre os seus resultados na produção de uma sociedade mais justa e solidária, os sociais-democratas esqueceram-se de onde vieram, e do que os fez chegarem aonde estão.
Ao apelidar Tsipras, ou o Syriza, de “radicais”, ou ainda mais hilariante, chamar os Independentistas Gregos de extrema-direita, o actual “centro” político está a reagir da mesma forma que as sociedades conservadoras do séc XIX reagiam à ascensão do centro-esquerda. Foi graças a esses “radicais” do passado, que muitos de nós podem viver em sociedades mais justas, e mais prósperas. Um caminho tortuoso, sem duvida. Mas que era necessário.
Também Tsipras, e o Syriza, e todos aqueles que queiram seguir o seu exemplo no combate à austeridade na Europa, são necessários. Espero que consigam convencer o centro-esquerda que o povo, os mais fracos, e oprimidos, e uma sociedade mais justa, são a sua real missão. E não o seguidismo imbecil das imposições neoliberais de uma cambada de lunáticos, que infelizmente ascenderam aos maiores cargos políticos da Europa.
Senão… bem nem tudo dura para sempre. E em democracia, há sempre alternativas. O PAZOK que o diga.
— Diogo Moreira