Sabotar porque sim
Na passada quinta-feira, dia 7 de maio, Sampaio da Nóvoa recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Algarve, numa cerimónia realizada no grande auditório de Gambelas. No discurso que fez, Sampaio da Nóvoa agradeceu a distinção, tendo depois feito críticas ao estado do ensino em Portugal. E até aqui tudo bem e tudo normal.
O problema foi o auditório. Esteve longe de estar cheio - e em Faro é relativamente fácil encher um auditório para uma ocasião como esta -, não tendo sido por falta de divulgação que isto sucedeu. O que se passou foi que os orgãos públicos e pessoas ligadas ao munícipio não fizeram questão de comparecer ao evento, tendo tentado sabotar o brilhantismo da entrega de um doutoramento honoris causa da Universidade da região. E porquê? Acho que já adivinharam.
Parece que os iluminados da zona, por acharem que aquilo não passava de uma ação de propaganda de um candidato presidencial, fizeram questão de desprezar o evento, o laureado e a instituição do ensino superior que o condecorou. Eu sei que é difícil para algumas pessoas distinguir entre eventos partidários e da cidade, especialmente em Faro, mas provavelmente teria sido interessante ver a Câmara de Faro a tratar bem o convidado da sua universidade, e também investigar e perceber que este foi um processo demorado e que foi decidido bem antes de Sampaio da Nóvoa anunciar a sua candidatura.
Sampaio da Nóvoa não merecia este tratamento e a Universidade do Algarve também não.