Relações Especiais
António Barreto, no último parágrafo do seu artigo de ontem no DN:
O PS deixou de ser um obstáculo à chegada dos comunistas ao poder. O PCP deixou de considerar o PS como um adversário. O PS não resistiu à campanha de desgaste levada a cabo pelo Bloco. O PS deixou de ter relações especiais com os grupos económicos portugueses e multinacionais. O poder económico e financeiro deixou de acreditar no PS. E o PS, com as mãos a arder, vai virar-se para a política e deixar a economia...
Bem sei que está retirado do contexto, mas convido-vos a ler o resto do artigo para verificarem se ficam, como eu, com a sensação de que António Barreto está a lamentar a quebra das "relações especiais" entre o PS e o poder económico e financeiro e o fim da barreira entre "os comunistas" e o poder.