O Governo mais microgerente da nossa história
"Ao invés de dar instruções gerais sobre pequenas tarefas a então dedicar seu tempo supervisionando grandes questões, o microgerente monitora e avalia cada etapa de um processo de negócio e evita a delegação de decisões.
Os microgerentes geralmente ficam irritados quando um subordinado toma decisões sem consultá-los, mesmo se as decisões estão totalmente dentro do nível de autoridade do subordinado. A microgerência também envolve frequentemente pedidos de relatórios desnecessários e super detalhados ("reportomania").
Um microgerente tende a requerer constantes e detalhadas avaliações de performance e a ser excessivamente focado em trivialidades procedimentais (muitas vezes, em mais detalhes do que ele realmente consegue processar) e não na performance, qualidade e resultados gerais. Este foco no trivial de "baixo nível" geralmente atrasa decisões, mascara objetivos e metas gerais, restringe o fluxo de informação entre funcionários e guia os variados aspectos de um projeto em direções diferentes às vezes opostas.
Muitos microgerentes aceitam tais ineficiências porque consideram o resultado de um projeto menos importante que sua retenção de controle ou da aparência de controle.
É comum aos microgerentes, especialmente àqueles que exibem tendências narcisistas e/ou mirogerencia deliberadamente e por razões estratégicas, delegarem trabalho aos subordinados e então microgerenciar suas performances, permitindo aos microgerentes em questão a receber os créditos pelos resultados positivos ou a responsabilizar os subordinados pelos resultados negativos. Estes microgerentes, assim, delegam a responsabilidade pelo fracasso mas não a autoridade para tomar ações alternativas que levariam ao sucesso ou, pelo menos, à mitigação do fracasso."
- Fonte Wikipédia