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Com tanto dinheiro público já colocado no Novo Banco, não me choca que a instituição permaneça na esfera do Estado. Isso só faria sentido, contudo, se as obrigações para os contribuintes decorrentes desse facto forem inferiores ao dinheiro que o Estado receberia de uma putativa venda.
Caso não se consiga uma venda que permita aos contribuintes livrarem-se deste buraco sem fundo, e se as necessidades de financiamento do Novo Banco continuarem a aumentar, é minha opinião, há muito, que a falência ordenada da instituição deve ser posta em cima da mesa.
Continuando a Caixa Geral de Depósitos na esfera do Estado, acho pouco atractivos os argumentos de que precisamos do Novo Banco para aumentar o financiamento bancário às empresas nacionais. E dois grandes grupos bancários públicos em concorrência entre si, não me parece que tragam vantagens de maior.