Ilusionista da semiótica ou apenas teatro do absurdo?
Da série Fica a interrogação se estamos perante um ilusionista da semiótica ou apenas perante teatro do absurdo:
Vasco Correia Guedes afirma que "travar a regressão social" não significa nada. Questões existenciais sempre marcaram, marcam e marcarão as míticas crónicas. Que palavras significam o quê? Interrogações pertinentes, naturalmente.
Quem de nós nunca se interrogou sobre o que significa "combater a pobreza"? Ou o que significa "combater a precariedade"? Ou até "lutar por uma mais justa distribuição de rendimentos"?
Valha-nos Vasco Correia Guedes sempre certeiro a ir à essência das questões. Sempre pronto a apontar os políticos que se escondem atrás de abstracções. Só os mais ingénuos poderiam achar haver uma definição objectiva para travagem como redução da aceleração ou da velocidade visando uma imobilização ou até uma inversão de sentido da marcha. E só os tremendamente ingénuos poderiam ver em regressão social o antónimo de progressão social, entendida doutrinariamente com uma prosperidade partilhada pelo maior número de indivíduos.
De facto, que seria de nós sem a pertinência das crónicas de Vasco Correia Guedes?