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Diogo Moreira
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Tenho receio do carácter "anti-protocolo" do Presidente Marcelo, sobretudo no exercício de uma função que apresenta o topo supremo do protocolo nacional. A sua visita oficial ao Vaticano, do que toca, pelo menos, à cobertura televisiva, revelaram dois erros de palmatória: Em primeiro lugar, quando se encontrou com o Papa, o Presidente Marcelo beijou-lhe o anel, algo que pode ser caracterizado como sinal de subserviência do mais alto magistrado da República Portuguesa a um chefe de estado estrangeiro. Em segundo lugar, quando referiu na conferência de imprensa que "não estava autorizado" a revelar a resposta do Santo Padre ao seu convite para visitar o nosso país. Mais uma vez, o Presidente Marcelo colocou-se numa posição de subserviência face a um chefe de estado estrangeiro, dependendo da sua autorização para falar aos seus cidadãos. Foi uma escolha muito infeliz de palavras! Alguém tem de ensinar ao Presidente Marcelo o carácter protocolar do seu cargo.