É a solidariedade europeia mais importante que a defesa do interesse concreto dos cidadãos?
Donald Trump parece ter conseguido, sem grandes dificuldades, dividir a UE na resposta à sua proibição de entrada nos EUA para as pessoas originárias da chamada “lista de ameaças”. As novas regras parecem aplicar-se mesmo a quem desse grupo seja detentor de passaporte da União Europeia, exceptuando os detentores de passaportes britânicos.
É o Reino Unido, e já estão de saída, por isso já não contam muito para a dita “solidariedade europeia”. Mas fica-me a questão na cabeça: Se os EUA decidirem isentar outros estados-membros da UE desta proibição de entrada, os referidos países deverão aceitar essa isenção, defendendo assim o interesse concreto dos seus cidadãos? Ou deverão permanecer unidos com os restantes membros da UE, procurando apenas uma solução conjunta, de forma a pressionar os EUA?
São tempos mesmo interessantes.