Da celebração
Faria sentido festejar a "saída da troika" se soubessemos haver uma alguma espécie de tensão entre o Governo português e o FMI, a Comissão Europeia e o BCE. Alguma divergência quanto ao que representa o interesse nacional. Diferenças quanto à ideia de ajustamento a partir da desvalorização interna. Quanto ao modelo de desenvolvimento assente ao baixos salários e recusa de investimento que permita ultrapassar o nosso atraso esse sim estrutural na educação e numa economia baseada no conhecimento.
Como nada disso acontece, a saída da Troika só a poderemos festejar quando sair esta maioria, quando sair este Governo, quando sair este Primeiro-Ministro.