cajadada
em 2011, quando mentiu sobre o pec iv para precipitar a queda do governo, consta que passos coelho terá ouvido um ultimato interno: "ou há eleições no país, ou há eleições no partido.". sem surpresa e sem carácter, passos coelho pôs a ambição pessoal e o partido à frente do país. em 2016, ao votar contra o orçamento de estado e ao abster-se de propor alterações, e em pleno processo de reeleição interna, passos coelho (com alguma surpresa mas ainda menos carácter) expõe os deputados eleitos pelo psd a uma estratégia inqualificável num partido chave da democracia portuguesa. durante quatro anos tentou destruir o país, agora parece querer destruir o partido, o que, sem ironia, seria uma pena. a não ser que o psd se tenha realmente transformado nisto, o que, sem ironia, seria uma pena ainda maior.