The thesis of american exceptionalism
Chamem-lhe Presidente dos Estados Unidos, land of the free, home of the brave:
“American-style Stasi”:
A few days later, based on documents from Snowden, the German magazine Der Spiegel revealed that the NSA was spying on European citizens and diplomats en masse. The German response then became more unanimous, calling the spying an “American-style Stasi” and harshly criticizing – in unison – these activities. Finally having something to discuss other than Snowden’s current host nation, Obama attempted to deflect the issue of his government’s surveillance on European diplomats by saying that basically, everyone is spying on each other.
A dialog dependent on irony is a sign of lost control over a narrative. One can find the same tactic exemplified by Mahmoud Ahmadinejad when he deflected questions concerning human rights abuses in Iran, by focusing on actions by the US Government against journalists as well as US prison policy. It is telling when leaders of western democracies rely on the same rhetorical style.
E agora vão lá. Vão lá dizer que os países dispostos a receber Snowden têm, eles próprios, uma relação difícil com a liberdade de expressão. Isso é facto. Vão, digam que Putin mandou prender as Pussy Riot e que a liberdade russa é, no mínimo, exótica. Isso também é facto. Vão, digam que a China é condenada por atropelamento dos direitos humanos. Outro facto. E França também lida com o seu escândalo. Mas lembrem-se de outros factos também. Lembrem-se de Guantanamo e da inversão do ónus da prova, lembrem-se de waterboarding. Lembrem-se dos voos ilegais da CIA. E memorizem este Obama, Prémio Nobel da Paz, mestre de oratória e narrativa, apanhado em falso na explicitude dos comportamentos. Eu repito: "A dialog dependent on irony is a sign of lost control over a narrative" e a única razão por que toleramos isto mais do que toleraríamos caso outro país estivesse envolvido, é tão somente porque engolimos a tese da expepcionalidade americana desde pequeninos e agora dá preguiça.