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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

02
Out14

Magalhães: um projeto fracassado (atualizado)

João Martins

Desde 2010, foram vendidos sete milhões de computadores Magalhães em 70 países120 mil dos quais só para o México, valor que atingirá os dois mil milhões nos próximos anos, num contrato celebrado recentemente por Paulo Portas, um conhecido defensor do computador desde sempre. 

Entretanto, já vão em 12 os prémios recebidos por este computador em termos de design e a sua presença no Museum of Outstanding Design em Itália, Dublin e Amesterdão.

Cerca de 1500 veículos de várias forças policiais inglesas estão equipados com os computadores portáteis Magalhães.

Com tudo isto, e apesar de ter contribuído para a formação de milhares de alunos portugueses na área digital, reduzindo também a info exclusão em outras tantas famílias, o computador Magalhães continua a não ser suficientemente bom para nós.

Estranho, não é?

 

 

02
Out14

Throwback Thursday

CRG

"To be the workshop of the world suited them. Nothing seem more "natural" than that the less advanced should produce food and perhaps minerals, exchanging the non-competitive goods for British (or others West-European) manufactures. "The sun," Richard Cobden told the Italians, "is your coal". (...) Frederick List, the German economist (...) rejected an internacional enconomy which in effect made Britain the chief or only industrial power and demanded proteccionism;

All this assumed that an economy was politically independent and strong enough to accept or reject the role for which the pioneer industrialization of one small sector of the world cast it. Where it was not independent, as in colonies, it had no choice."

"Age of Revolution 1789-1848", Eric Hobsbawm

01
Out14

Quem com ferrinhos mata, com ferrinhos morre

mariana pessoa

 

Há para aí uns quantos que vêm nas declarações de António José Seguro, no rescaldo dos resultados das primárias, um sinal de decência na derrota. Até pode ser que sim. O problema foi a decência que lhe faltou desde o dia em que António Costa tomou uma decisão política no contexto político do pós eleições europeias. Fulanizar combates políticos é o primeiro passo para não se falar de ideias, e foi isso que aconteceu.

 

Não, Seguro não foi gracioso nem decente no momento da derrota. Foi apenas hipócrita e calculista. Quis armar uma mise en scène para as câmaras, um teatrinho de homem despojado do poder, mas de forma a tornar viável o seu futuro. Mais uma vez, uma falácia: ele não se despojou, teve de ser retirado à força.

 

O que Seguro nunca entendeu - ou não quis entender - é que não foi um ataque pessoal, foi uma atitude política para com um problema político por ele criado. Apesar de se deparar com o Governo mais selvagem de que há memória em democracia, o PS de Seguro revelou-se incapaz de se destacar nas sondagens e nas eleições como uma alternativa viável. Qualquer líder maduro teria entendido que a solução para o impasse político criado por Costa era uma ferramenta política: convocar um Congresso. Não o quis. Preferiu arrastar esta situação durante 4 meses, meses cronologicamente decisivos para a oposição ao Governo, porque em fase de preparação do OE 2015. Encetou uma descerebelada fuga para a frente chamada "eleições primárias", achando que com isso tirava um coelho da cartola e que convenciria o povo de aquém e além mar de que se trata de um Homem de Estado, um politico capaz da liderança que em momento algum demonstrou.

 

Depois das "cortes de Lisboa", depois da "separação da política e dos negócios", depois do "PS dos interesses" do qual ele diz nunca ter feito parte, depois de se ter "anulado" durante 3 anos, depois das "80 medidas" indigentes a pedir meças ao guião da reforma do Estado de Portas, depois do vídeo Calimero do corte de cravo, depois do "fica-te mal", depois da "janela do Município", só dá para concluir: quem com ferrinhos mata, com ferrinhos morre.

 

Um best of de António José Seguro aqui, aqui e aqui.

 

Pág. 4/4

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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