Tal como resulta do post anterior
A palavra de Gaspar não é coisa que tenha grande valor.
Pelo que, perante notícias como esta, devemos começar a preparar-nos para o grande Inverno que se aproxima.
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A palavra de Gaspar não é coisa que tenha grande valor.
Pelo que, perante notícias como esta, devemos começar a preparar-nos para o grande Inverno que se aproxima.
Amanhã passa a mentira.
O Ministro de Estado e das Finanças Vitor Gaspar garantiu, em Março último, que Portugal regressaria aos mercados em 23 de Setembro de 2013, pouco faltando para indicar a hora exacta em que tal evento ocorreria.
Afinal, parece que já não há data marcada para podermos apurar o grau do falhanço das medidas de Gaspar & Cia..
Mas depois, felizmente, a ideia passou-lhe e aliou a palavra à música.
Em podendo, esta seria a música com que eu gostaria de abrir o filme da minha vida. Como tal, acho apropriado que seja também a música que inaugura a minha participação neste blogue, onde, durante o tempo que o mesmo durar, registarei tudo aquilo que se impuser e/ou que me aprouver.
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Leitoras e Leitores, sejam bem vindos. Mesmo aqueles que não vierem por bem, que eu, por mim, não discrimino ninguém.
O país vive confrontado com um Governo em que, por muito que se esforce, não consegue confiar.
A irrecuperável quebra do compromisso eleitoral, as frequentes contradições e mudanças de rumo (supondo, benevolamente, que existe um rumo), o inacreditável "pontapeamento" do tão apreciado consenso alargado e, mais recentemente, uma proposta de Orçamento do Estado absolutamente delirante, são apenas alguns dos exemplos que confirmam o estado a que isto chegou.
Neste contexto, urge ir ao nosso armário recuperar o "frasco dos venenos", os quais, após análise e interpretação dos dilemas, ajudam a debelar a causa dos problemas. Assim, o 365 forte surge como uma derivação de um conhecido pesticida organofosforado, cuja aplicação deve ser limitada e seletiva, mas sempre - e acima de tudo - livre.
Como a cáustica designação sugere e a citação de José Ortega y Gasset esclarece, este será o palco para um grupo de intervenientes abrir o seu "frasco de venenos" e marcar a sua posição, ante os dilemas que as circunstâncias nos oferecem diariamente. O objetivo passa por - mas não se limita a - não deixar evoluir de forma indiferente as notícias e os acontecimentos que preenchem o nosso quotidiano e moldam as nossas perceções.
Não se pretendendo uniformidade de opinião, mas antes a diversidade da perspetiva e do pensamento únicos de cada um, os 9 autores aplicam a sua "dose" no local, circunstância e modo que entenderem. O espírito de camaradagem entre os autores, nalguns casos proveniente de um convívio numa rede de microblogging cujas intervenções são limitadas a 140 caracteres, não obsta à salutar discordância.
O comentário construtivo e as sugestões de melhoria serão sempre bem-vindos.
E agora, deixemos os "venenos" fluir.
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