Το μέλλον έφτασε
O nosso futuro acabou de ser aprovado. Agradeçam aos deputados dos partidos aqui em cima. Se conseguirem falar a mesma linguagem.
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O nosso futuro acabou de ser aprovado. Agradeçam aos deputados dos partidos aqui em cima. Se conseguirem falar a mesma linguagem.
Emanuel dos Santos, antigo Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, deu ontem uma entrevista à TSF.
A evolução da nossa economia, algumas falácias que vão preenchendo o espaço mediático, o contexto do pedido de resgate de 2011 e o contributo que o OE2013 representa para a necessidade de um novo, são apenas alguns dos vários temas abordados ao longo de cerca de 30 minutos de entrevista.
Seis horas! Seis !! Um dia de debate sobre o Orçamento do Estado de 2013 em que pouco se falou na Assembleia da República sobre o documento, as medidas aplicadas, as que não podem ser aplicadas e as consequências que virão. Estive atenta, como tantos portugueses, mas o que mais ouvi foram tricas, politiquices, o famoso jogo do passa-culpas.
O PSD e o Primeiro-Ministro disseram que o país está assim por causa da herança do PS, a tal que tinha dito que não iria usar como desculpa quando fosse líder do Governo. O PS, com uma amnésia parcial, isentou-se de todas as culpas passadas e apontou o dedo ao Governo atual. O PCP e o BE apontaram o dedo a todos os outros partidos e o CDS tentou, como já é habitual, passar por entre os pingos da chuva.
Cá em casa, como em tantas casas por este país fora, neste momento, pouco importa de quem foi a culpa. O PS estava no Governo e o país considerou que não devia continuar, que a governação que estava a fazer não era a melhor para Portugal, e escolheu outro partido, outro Governo... mas foi para governar, não para fazer uma comissão de inquérito às culpas passadas. Queremos soluções, queremos medidas, queremos que se discutam os temas concretos, que se ouçam as propostas de todos sem este constante apontar de dedo, as inevitáveis chalaças e os risinhos. Não queremos ver-vos a rir uns com os outros ou uns dos outros, a tentar encontrar a mais rebuscada das piadas para passar como soundbyte dos media. É da nossa vida que se trata e, garanto-vos, que na maior parte das vezes não nos dá vontade de rir.
Pedro, o que tu queres sei eu.
Em que o Irmão Lúcia tinha 12 leitores.
Como é que se dá os parabéns a uma pessoa que se lê, mas não se conhece?
Ah, é assim: parabéns, pá.
*(sem ponto de exclamação. por respeito aos argumentos da causa)
Com a perdigota.
O mesmo Ministro que mandou suspender, até ver, a execução do QREN, vem agora gabar-se dos seus esforços, certamente hercúleos, no sentido de forçar a banca, também ela à míngua de crédito, a emprestar dinheiro às empresas.
É preciso ter topete.
Seguimos confrontados com o governo e respectivo primeiro ministro que não gostam do povo cujo Estado administram. Para eles somos um bando de pançudos e ociosos que caiu numa courela ensolarada da Europa e que nada faz. Pedro Passos Coelho não compreende nada do que é Portugal. Ele não gosta dos portugueses. A verdade é esta, confirmada em cada vómito que lhe jorra da consciência pela boca fora. E nunca é demais lembrá-lo, até à náusea, se necessário for.
Andámos demasiado tempo a ouvir dizer que não podemos ter agricultura, que não temos petróleo nem aço, que não temos meios de produção. Tínhamos floresta, mas já se foi. Tínhamos pesca, mas já não dá, temos só serviços. Temos sol e praias para oferecer, uma imensa Mantarrota. Nada temos, nada somos, nada sabemos fazer, nada podemos fazer.
Não chegará desta conversa? Os portugueses continuarão a engolir estas tretas? Mas afinal de contas andamos aqui há séculos a viver de esmolas? A baixar a cabeça? Quem defende isso é parvo e só merece o degredo, até porque os que ouço referirem-se nestes termos ao Portugal recente nada mais fizeram do que abotoar-se sem dó à conta do Estado, e não foi com rendimentos sociais ou pensões de sobrevivência.
Atentos amanhã (ou mais daqui a pouco) às fotografias de Miguel Relvas na gala dos Dragões de Ouro. Parece que o famoso pin na lapela com a bandeira nacional estava ao contrário no ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Deve ser vírus.
Na mesma cerimónia em que o FC Porto entregou a Durão Barroso um Dragão de Honra. Ao contrário do prémio Nobel, este é mesmo para si.
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