Já chega, sim?
Vá, vou ser rápido e sucinto: enjoei da quantidade de textos que repetem a converseta de taxista sobre o LIVRE: 'serve para o Rui Tavares continuar em Bruxelas'. Artigos de opinião escritos, nalgumas circunstâncias, por gente respeitável (e vidente, no caso do Luís Menezes Leitão, que já teve acesso a um programa-que-não-existe e a medidas-que-não-foram-propostas). Pois bem, vamos lá reavivar a memória deste pessoal amnésico:
31/08/2013 - 1º convite do PS: "Rui Tavares recusa ser candidato pelo PS: Sondado pelo PS, Rui Tavares diz que não será candidato por nenhum dos partidos existentes"
05/11/2013 - 2º convite do PS: "Rui Tavares recusa ser candidato às europeias nas listas do PS: O eurodeputado Rui Tavares declarou hoje à agência Lusa que não aceitaria um convite para integrar as listas do PS às eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para maio de 2014."
E para os cavalheiros que acham que é mais fácil ou confortável criar um partido [com primárias abertas (sim Louçã, tem calma, bebe um copo de leite quente com mel e respira fundo)], recolher as 7500 assinaturas necessárias e andar pelo país inteiro a fazer campanha sem o apoio de nenhuma das grandes máquinas partidárias, do que simplesmente vir em 4º ou 5º na lista do principal partido da oposição e provável vencedor das próximas eleições europeias em Portugal, aconselho uma boa e longa noite de descanso, pois claramente não estão a regular muito bem. Bom, podemos encerrar de vez esta lengalenga populista de "o Rui Tavares criou um partido para ser eleito"? Podemos? Sim? Agradecido.