Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

12
Nov12

Sacudir a melancolia, depressa

Nuno Pires
Greek Reporter - No Job, No Health Care, Left to Die

 

O corte no fornecimento de fármacos à Grécia pela alemã Merck e os suicídios, em Espanha, de cidadãos confrontados com o despejo das suas casas representam a última triste novidade na trágica novela da crise europeia.

 

Num tristemente magnífico artigo de opinião no El País, Soledad Gallego-Díaz considera este cenário como intolerável, recorrendo à acepção de Sigmund Freud sobre o luto e a melancolia, bem como à história de Victor Klemperer, um jornalista que presenciou o processo de desumanização na Alemanha da 2.ª Guerra Mundial. Reproduzo apenas os primeiros parágrafos:

 

Sigmund Freud distinguió una vez entre el duelo y la melancolía. Duelo, explicó, es el dolor, la reacción natural ante la pérdida de un ser amado o de algo más abstracto pero equivalente, como la libertad, la patria, quizá un sistema social que nos pareció razonablemente justo y en el que nos sentíamos cómodos o, incluso, un periódico o una revista al que nos encontrábamos unidos.

 

La melancolía es cuando ese dolor va acompañado por un sentimiento de culpa, cuando se traduce en reproches y acusaciones propias. Entonces, el estado natural de duelo se convierte en una enfermedad morbosa.


Cuando nos destierran de un mundo que amábamos, es importante pasar el duelo, el dolor y la tristeza, pero también saber que llegará el momento en el que encontremos dónde depositar de nuevo nuestros afectos, nuestro empeño y nuestra esperanza. Que es importante huir de la melancolía que pretende hundirnos en la sensación de que somos “indignos de estimación, incapaces de rendimiento valioso alguno”. Uno de los caracteres más singulares de la melancolía, explicaba el gran Freud, es el miedo a la ruina y al empobrecimiento.

 

O artigo integral está disponível aqui.

 

(Imagem)

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

No twitter

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D