A necessária e urgente desautorização de Machete
Cada hora que passa maior a probabilidade de se cristalizar a afirmação de Machete como posição oficial do Governo ou pelo menos a expectativa do Governo.
Até se percebe a hesitação. Não é fácil vir de novo dizer que as declarações do número 3 do Governo "não são felizes". Pode haver uma sensata ponderação se não será mais prudente dispensar definitivamente Rui Machete dado o impressionante rácio de infelicidades por semana.
Mas é absolutamente imprescindível o Governo vir afirmar, de preferência pela voz do Primeiro-Ministro, não haver qual valor limite para os juros da dívida que dite uma solução de programa cautelar ou uma solução de resgate. Pela simples razão que estas declarações não podem pairar na comunicação social nacional e internacional como válidas. São demasiado gravosas. Uma desautorização impõe-se. Urgente.