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Sem antídoto conhecido.

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14
Out13

Sócrates e a descolagem

Vega9000

O país não gosta de José Sócrates. E este insiste em falar publicamente, recordando o país que:

1. Ele existe.

2. Não gostamos dele.

3. Epá, o tipo é do PS.

4. Sendo assim, não gostamos do PS.

Conclusão: se o PS não descola nas sondagens, a culpa não é do PS e de quem tem a responsabilidade de o fazer subir nas sondagens, nomeadamente o seu Secretário-Geral, e sim de José Sócrates, que muito prejudica o seu partido ao insistir em aparecer. Acho que é mais ou menos isto.

 

Linda tese, Rui. Vamos ao teste do algodão?

 

(Via Popstar.pt . Edição minha. Carregue na imagem para aceder ao site)
Acho que ficamos esclarecidos sobre a tua afirmação que a presença de Sócrates na TV "objetivamente faz mais pela não descolagem do PS nas sondagens do que o ar mais ou menos ensosso de Seguro". Pelo que posso observar, a existir algum efeito, é precisamente o oposto, né?
Agora, podemos discutir a tese que a presença de Sócrates num comentário em prime-time "diminui" a liderança de Seguro. Acho um pouco estranho, já que nunca vi, desde o início do programa, nenhum comentário depreciativo sobre Seguro, a liderança de Seguro, as propostas do PS de Seguro. Aliás, digo-o francamente, com alguma pena minha, e acho que o tem até prejudicado nas audiências. As pessoas gostam de tricas. Sócrates tem sido, nesse aspecto, de uma lealdade a toda a prova, ao contrário do próprio Seguro, que conspirou activamente (toma lá uma pista) contra o então SG para poder tomar o poder. Nesse aspecto, tem revelado uma frieza e auto-controle notáveis. Será portanto uma bizarra liderança aquela que se sente prejudicada por ter, em prime-time, o apoio incondicional de um socialista de relevo, que se dedica semanalmente a criticar a política do governo sem por uma vez beliscar o SG do seu partido. Compara, por exemplo, com as multiplas declarações e entrevistas de António Costa. Que tal?
Por isso lamento, mas não concordo minimamente com a tese. Se o PS não descola, talvez se deva procurar as causas noutro lado. Por exemplo, no facto de a "alternativa" Seguro se poder resumir, grosso modo, a esta merda sem nome:

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«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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