Depois da divisão entre trabalhadores do sector público e do sector privado,
Depois da divisão entre novos e velhos,
Depois da divisão entre desempregados de primeira e de segunda (os que têm prioridade na formação e os que não a têm),
Eis a divisão entre idosos, apontando aos que são viúvos.
"- Em Portugal, a população idosa é um dos grupos mais desfavorecidos em termos económicos; a
população com 65 e mais anos, de acordo com fontes comunitárias, apresentava, para o ano de
2009, uma taxa de risco de pobreza (considerada como abaixo de 60% do rendimento mediano) de
21,0% depois das transferências sociais, valor ligeiramente superior ao registado em 2008, de
20,1% e superior à média comunitária (17,8%);conforme se vai avançando nas idades, o
agravamento do risco da pobreza é maior, apresentando a população de 75 e mais anos um risco de
pobreza que atinge 24,4%, sendo na UE apenas de 20,3%;
- Em termos de despesas das famílias, e se tivermos em consideração que cerca de 1,5 milhões de
aposentados e reformados têm reformas e pensões abaixo de 500 Euros, pode-se concluir que, em
média, esta população só conseguia garantir com os seus rendimentos o pagamento das despesas de
habitação."
Paulo Portas, o mesmo malabarista cujo ensaio de demissão custou, pelo menos, uns bons milhões a Portugal, a 12 de Abril de 2013:
"Paulo Portas, advertiu que não aceitará cortes nas pensões dos idosos mais pobres, exigindo uma "ética social na austeridade" e que aqueles que são mais fracos vulneráveis e mais pobres não sejam os sacrificados da austeridade". (...) Paulo Portas afirmou que "há limites para o descaramento" (...) Para o líder centrista, o Estado deve dar "sinais de exemplo de contenção" e cortar nas despesas "que não são essenciais" ao invés de "retirar aos idosos o já muito magro poder de compra".
Os negritos são da minha responsabilidade.