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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

22
Mai14

Com todo o espírito democrático

Pedro Figueiredo

Comparar o maior partido da oposição a um vírus está, com certeza, dentro dos níveis democraticamente aceites pelos membros da coligação. A resposta do maior partido da oposição foi desvalorizar o assunto, não querendo entrar nas guerras de terminologias entre vírus e bactérias, não mencionando sequer que o candidato a renovar o seu mandato como deputado eleito para representar o país no Parlamento Europeu, venha retratar-se publicamente, lembrando que as declarações mancham o bom nome, não só de todos os seus militantes e dirigentes, como o de todos os que trabalharam e fundaram o partido.

 

Faltou, como tão bem lembrou CRG no post anterior, o "with all due respect" do Woody Allen, recurso que Ricardo Araújo Pereira também já usou, no célebre episódio que imortalizou o kunami fresquinho.

 

O nível de linguagem usado na política também conta na análise que se faz de cada candidato. Excepto nos casos dos convidados a cargos públicos. E não é a questão de se valorizar mais a forma do que o conteúdo. É apenas ter o bom-senso de se saber que à vontade não significa à vontadinha. Sobretudo quando se sabe que o país inteiro vai ver e ouvir.

20
Mai14

Rangel a tratar da vidinha

Nuno Oliveira

Rangel sabe que quanto mais a campanha se focar em questões nacionais mais se desvalorizará a sua responsabilidade e mais se valorizará a responsabilidade de Passos Coelho. Não se estranhe portanto que Rangel esteja muito pouco confortável a discutir temas europeus.

 

Sob uma capa de solidariedade para com o Governo  Rangel está sim a tentar maximizar a responsabilidade de Passos e a tentar safar-se de uma derrota que pode ser pesada. As opções mais dignas politicamente nem sempre são as mais fáceis. E não surpreende que o inventor da "claustrofobia democrática" escolha a única solução que está ao alcance das suas capacidades políticas: a mais fácil.

 

19
Mai14

Cartilhas

João Martins

Depois de PSD e CDS, eis que PCP integra a narrativa oficial da Aliança Portugal para estas eleições.

João Ferreira, por momentos, cansou-se da cartilha propalada pelo seu partido e/ou coligação e decidiu adotar a de Melo e Rangel: Eleições europeias? Muito giro, mas não esquecer o Sócrates!

Apesar da direita agradecer, faltou originalidade a João Ferreira. É melhor tentar outra vez.

30
Mar14

Peticionemos

David Crisóstomo

 

Hoje, há um consenso amplo na sociedade que reconhece que Portugal enfrenta uma crise sem precedentes na sua história recente que combina dimensões económicas, sociais e financeiras, tendo também importantes manifestações políticas que podem abalar os alicerces do regime democrático.

 

Nenhuma estratégia de combate à crise pode ter êxito se não conciliar a resposta à questão da divida com a efectivação de um robusto processo de crescimento económico e de emprego num quadro de coesão e de solidariedade nacional. A reestruturação honrada e responsável da divida no âmbito da União Económica e Monetária a que pertencemos é condição sine qua non para o alcance desses objectivos, tendo igualmente em atenção a necessidade de prosseguir as melhores práticas de rigorosa gestão orçamental no respeito das normas constitucionais. Sem crescimento económico sustentável, a dívida actual é insustentável.

 

É subscrever faxavôr, apesar de o doutor Paulo Rangel achar que isto teve pouca adesão.

 

09
Mar14

Não é todos os dias que um cabeça de lista ao Parlamento Europeu desvaloriza a instituição a que se candidata

Nuno Oliveira

Paulo Rangel, na sua entrevista ao Expresso, argumenta como se não tivesse lido o manifesto do PES. Tudo para poder argumentar na sua retórica retorcida que o PS está longe da linha política do PM da área socialista.

Ainda que nem assim tenha razão, não deixa de ser caricato que para efeitos populista aceite colocar uma maior ênfase no Conselho Europeu, onde se sentam os PM, que ao Parlamento Europeu, onde se sentam o MEP, e a que supostamente Paulo Rangel se candidata.

A desvalorização do Parlamento Europeu, dos manifestos dos partidos europeus, do mandato dos deputados europeus é um péssimo início de campanha para a coligação PSD+CDS. Esperemos que melhore, a bem de uma campanha esclaredora.

 

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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