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365 forte

Sem antídoto conhecido.

Sem antídoto conhecido.

30
Dez15

Eu não sou machista, mas.

João Gaspar

Eu não sou machista, mas também não é preciso exageros.

Eu não sou machista, mas hoje em dia o feminismo já não faz sentido.

Eu não sou machista, mas as mulheres estão sempre histéricas e a queixar-se sem razão.

Eu não sou machista, mas até há mulheres que são muito piores do que os homens.

Eu não sou machista, mas as mulheres não sabem mesmo conduzir, a culpa não é minha.

Eu não sou machista, até acho que as mulheres devem ter os mesmos direitos dos homens, mas não é preciso estarem sempre a reinvindicá-los.

Eu não sou machista, até porque tenho uma chefe lá no escritório e parece um homem a mandar.

Eu não sou machista, mas não vou oferecer uma barbie ao puto, não vá ele virar maricas. Não que tenha alguma coisa contra os maricas (que não tenho), mas também não é preciso ter um lá em casa.

Eu não sou machista, mas quando o puto chora digo logo que parece uma menina, que é para ver se ele tem vergonha.

Eu não sou machista, até mudo as fraldas aos putos, mas mãe é mãe.

Eu não sou machista, mas também um piropo nunca fez mal a ninguém. E se a gaja for boa merece, caramba, é um prémio que lhe estou a dar. Só não gosta de piropos quem nunca teve um elogio. E se ela passa mesmo ali ao lado é porque quer alguma coisa. E se não gostar, mulher séria não tem ouvidos. Como a minha mãe.

Eu não sou machista, mas se alguém se meter com a minha filha vou buscar a caçadeira.

Eu não sou machista, mas se um gajo chega do trabalho cansado como é que ainda vai fazer o jantar e ver a bola ao mesmo tempo? 

Eu não sou machista. Aliás, não admito que ninguém me chame machista. Muito menos uma gaja.

24
Dez15

Kit de sobrevivência para a consoada

MCF
22
Dez15

Humorista sem punch line

João Martins

O David partilhou no twitter que a primeira atividade parlamentar de Passos Coelho foi fazer perguntas sobre os quadros de Vieira da Silva. Juntamente com outros deputados, o ex-primeiro-ministro da ex-PAF deixou a melhor pergunta para o fim. Pergunta Passos se o Ministério da Cultura - aquele que com ele deixou de existir - garante que o trabalho feito pelos l governos que liderou não será "desperdiçado por falta de sensibilidade artística".

Há piadas que não precisam de punch line.

21
Dez15

Banif: A factura até agora.

Diogo Moreira

1) 2,2 mil milhões de euros de ajuda directa do Estado, incluindo quase 500 milhões de empréstimo ao Fundo de Resolução.



2) 800 milhões de euros que o Estado já tinha metido no Banif, e que foram perdidos.



3) 1,5B de limite de garantia dada pelo Estado ao Santander, para possíveis custos de litigância associada ao processo



Estão como perdidos 3B de euros, e que poderão chegar a 4,5B de euros.



Até agora…

21
Dez15

3 000 000 000 € 00

Diogo Moreira

Este é o valor que o Estado, directamente ou indirectamente, vai ter que perder com a “resolução” do Banif, um banco que tem apenas 6,8 mil milhões de depósitos.



No mínimo, porque como todos sabemos estas “resoluções” tendem a aumentar os custos com o tempo.



Mais uma vez serão todos os contribuintes a serem sacrificados para que os grandes depositantes, aqueles que tenham mais de 100 mil euros depositados, possam permanecer intocados.



Isto é justo? Isto é moral? Claro que não. Mais uma vez, estamos perante uma decisão imoral. Mais uma vez o “mexilhão” tem que se tramar, para que os “tubarões” fiquem na mesma.



As coisas mudam, mas quem paga é sempre o mesmo.



Sobre quem tem culpa disto, todos nós sabemos que Passos, Maria Luís, Portas e quejandos são incompetentes, que metem o seu interesse partidário à frente do interesse nacional, que há indícios fortes de gestão danosa da coisa pública, e quiçã corrupção. Tudo isto é público, e sem falar do Banco de Portugal, e o seu Governador, que parecem não ter o nível mínimo de competência para supervisionar uma passagem de peões, quanto mais o sistema financeiro.



Há 9 meses que Bruxelas vinha avisando que o Banif ia rebentar, e que o anterior governo sabia que a actual administração do Banif estava a levar o banco ao buraco. A inacção do anterior governo neste caso é criminosa, e é um forte indício de gestão danosa. Nada que já não estivéssemos à espera.



Mas quem paga é sempre o mesmo. Para salvar os do costume.



Até quando?



Muito se critica a nova forma de resolução bancária europeia que entra em vigor em 2016, e que impõe perdas para os grandes depositantantes dos bancos intervencionados. Como mero contribuinte eu digo que essa nova forma de resolução peca por tardia, e que deveria ser posta em prática já com o Banif. Por uma questão de moralidade.



E porquê não foi feita? Porquê se escolheu penalizar mais os contribuintes, beneficiando os grandes depositiantes, que não tem que dar o seu contributo?



Porquê? Eis a pergunta, entre muitas, que o actual governo terá que responder.



Porque a culpa não é só dos outros. É de quem toma decisões, e escolhe quem é beneficiado, e quem é penalizado, e isso é responsabilidade do actual governo.



Enfim, quando o Montepio rebentar, talvez os prejuízos sejam um bocadinho mais bem distribuidos. Por causa das imposições de Bruxelas, e não por causa dos governantes nacionais.



E por favor, não me falem em confiança no sistema financeiro. Isto não é altura para piadas de mau gosto.

Pág. 1/3

«As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.»
- Ortega y Gasset

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